Eu não vejo à hora de sair. É sair. Pegar uma mochila, colocar as minhas coisas mais importantes dentro e sair. Ir embora. Viajar pelo mundo. Ir para Nova York, Londres, Paris... Conhecer pessoas e lugares diferentes. Ter histórias para contar e saber que dessa vez as pessoas realmente ficariam interessadas em ouvi-las.
            Quem sabe em uma dessas viagens eu não conheceria alguns amigos que realmente me fizessem acreditar que é possível confiar em alguém? Talvez esses amigos me ensinem algo e eu ensine algo para eles também. Talvez eles também venham comigo viajar e se torne algo mais divertido. Quem sabe nós viraremos amigos por mais 20 anos e lembraremos-nos dessas viagens loucas e das coisas que passamos?
            Quem sabe o que me aguarda em alguma dessas viagens? Talvez um futuro namorado, que me ame como nunca ninguém amou. Um não tão romântico, mas que me faça rir com comentários irônicos e ache graça das minhas tentativas frustradas de fazer piada. Um que não tenha problemas com os meus amigos e que não se importaria em ter uma namorada que as vezes gosta de andar de pijama e comer brigadeiro no domingo.
            Eu poderia ficar alguns anos fora. Um, dois, três... Passar o resto da minha vida viajando e nunca mais voltar. Eu posso aprender a me desapegar das pessoas e daquilo que me prende aqui.

            E o que me prende aqui? Nada. Nadinha. Nadica de nada. Então porque que eu sempre paro na porta quando é a hora de correr atrás da minha felicidade?

Um comentário:

  1. Ahhh que texto liiindo! Pode ter certeza que você não é a única a pensar assim viu? Nada me prende aqui, e o que eu mais quero é viajar o mundo inteiro, conhecer gente nova e escolher um lugar pra morar... Um dia vou fazer um mochilão pelo mundo, é só criar coragem! Beijos!

    maniasdelicadas.blogspot.com

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